01 novembro 2005

Poesia de Silvestre Raposo

Testamento


Nunca vivi de joelhos,
Não fui “moço de recados”.
De frente peguei a vida,
Vi o bem,
Vi o mal,
Vi luxúria e traição.
Vi um amor sincero,
maior que o mundo,
caber na palma da mão.

Fiz poemas.
Pintei quadros.
Escrevi livros.
Aprisionei a ilusão.
Amei e fui amado.
Tive um sonh,o
na palma da mão.

Levo em mim ao partir,
a riqueza do que aprendi.
Deixo palavras,
sem valerem “um tostão”
e sonhos que foram ilusão.

Deixo o amor
maior que o mundo,
que me escapou
da palma da mão.

1 Comentários:

Às 9:27 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Prezada Maria,
Naveguei no seu blog, li vários poemas e gostei.
Está de parabéns.Continue divulgando a literátura.
Abraços literários e muito sucesso.
Zeni Brasil

 

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